e conteúdos jornalísticos, nos mais variados formatos, focados na informação como aliada das micro e pequenas empresas Thu, 22 May 2025 23:13:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Selo Amazônia destaca valorização 2g4151 identidade e mercado para produtos da floresta no Inova Amazônia Summit 2025 https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/-selo-amazonia-destaca-valorizacao-identidade-e-mercado-para-produtos-da-floresta-no-inova-amazonia-summit-2025/ <![CDATA[denysequintas]]> Thu, 22 May 2025 23:10:34 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=8860 <![CDATA[O “O Selo Amazônia como Estratégia de Valorização dos Produtos da Bioeconomia” integrou a programação do Inova Amazônia Summit e reuniu representantes do setor público, especialistas em inovação e empreendedores da região para discutir como a certificação de origem e sustentabilidade pode impulsionar a economia da floresta e transformar a vida das populações amazônicas. […]]]> <![CDATA[

O “O Selo Amazônia como Estratégia de Valorização dos Produtos da Bioeconomia” integrou a programação do Inova Amazônia Summit e reuniu representantes do setor público, especialistas em inovação e empreendedores da região para discutir como a certificação de origem e sustentabilidade pode impulsionar a economia da floresta e transformar a vida das populações amazônicas. O maior evento de fomento a negócios sustentáveis na região, é promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Governo do Estado do Amapá (GEA). 1r5d36

Conduzido por Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e por Egídio Pacheco, diretor de Desenvolvimento Regional da Agência Amapá, o encontro trouxe uma análise profunda sobre o papel do Selo Amazônia como instrumento de fortalecimento das cadeias produtivas locais, agregação de valor e inserção qualificada no mercado nacional e internacional.

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O Brasil precisa aproveitar a potência da marca Amazônia. O selo surge justamente para certificar produtos com origem, sustentabilidade e transformação dentro da própria região. Queremos reconhecer os empreendimentos que mantêm a floresta em pé, geram renda local e mostram ao mundo a força da bioeconomia amazônica, afirmou Rollemberg. Ele também ressaltou o papel do Sebrae como parceiro essencial na construção do projeto e na futura implementação de ações junto a cooperativas locais, por meio de um investimento de R$ 104 milhões provenientes do Fundo Amazônia.

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Segundo o secretário, o Selo Amazônia funcionará como uma chancela voluntária de qualidade e sustentabilidade, com normas técnicas definidas em parceria com a ABNT e certificação auditada por instituições acreditadas pelo Inmetro. “Nosso objetivo é que, a partir desse reconhecimento, produtos da Amazônia alcancem novos mercados e tenham preferência em compras públicas, o a crédito e apoio para exportação, por exemplo”, completou o secretário do MDIC, Rodrigo Rollemberg.

A experiência amapaense com o Selo de Origem

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O diretor de Desenvolvimento Regional da Agência Amapá, Egídio Pacheco, compartilhou a trajetória bem-sucedida do Selo Amapá, criado em 2017 e institucionalizado como política de Estado. O programa já certificou empresas que atuam com insumos amazônicos e impulsionou o comércio regional.

“Hoje, 64% das nossas empresas cadastradas transformam riquezas da floresta. O selo ajudou a abrir portas, conquistar prateleiras e gerar credibilidade. De um programa de governo, ele virou programa de Estado, com apoio direto do governador Clécio Luis Vieira. Estamos orgulhosos dos resultados. O Selo Amapá já gerou mais de R$ 20 milhões em movimentação econômica com impacto direto na renda de pequenos empreendedores”, afirmou o diretor Egídio Pacheco.

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O secretário Egídio, também ressaltou o esforço em oferecer segurança alimentar e qualidade sanitária, com o apoio de parceiros como o Serviço Social da Indústria (SESI) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado do Amapá (SENAI).

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“O Selo Amapá é gratuito, válido por dois anos e agora será reestruturado para incluir certificações temporárias e também definitivas. Elevamos o padrão para garantir que nossos produtos tenham competitividade no mercado nacional e internacional, sem abrir mão da responsabilidade social, ambiental e ética”, declarou o secretário Egídio Pacheco.

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Bioeconomia que transforma: as vozes dos empreendedores

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Além dos especialistas, o deu palco a quem vive da floresta e transforma insumos em inovação. Lázaro Gonçalves, diretor de operações da empresa Engenho Café e Açaí, contou como o Selo Amapá foi um divisor de águas. “A gente produzia artesanalmente 60 kg por mês. Com o Selo, ganhamos visibilidade, entramos nos supermercados e hoje produzimos 9 toneladas. Nosso faturamento triplicou. O selo nos deu credibilidade e abriu portas aqui e fora do estado”, afirmou Lázaro Gonçalves.

O João Dorismar, proprietário dos Chocolates Cassiporé, compartilhou a trajetória de empreendedorismo ribeirinho, a partir do cacau nativo do município do Oiapoque. “Sou filho da floresta e acredito que é possível proteger e produzir com dignidade. Com o apoio do Sebrae e o Selo Amapá, conseguimos crescer, gerar empregos, construir uma fábrica e formar um chocolatier local, que estudou nos melhores cursos, inclusive na França. O Selo, chancela a qualidade, a ancestralidade e a sustentabilidade do nosso chocolate”, disse João Dorismar.

Para ele, a bioeconomia é uma resposta real à degradação ambiental. “Pagamos uma dívida com a Amazônia, não com palavras, mas com ações. Reflorestamos com cacau, valorizamos o agricultor e mostramos que é possível agregar valor aqui mesmo, sem depender de importar tecnologia ou vender apenas matéria-prima”.

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Caminhos para uma Amazônia protagonista

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O reforçou a necessidade de políticas públicas eficazes, financiamento facilitado, estrutura laboratorial regional e incentivos à pesquisa aplicada. Para Rollemberg, o Brasil vive um momento propício. “Estamos em lançamento do Plano Nacional de Bioeconomia e o de Economia Circular, recebemos eventos internacionais como a COP30 e temos uma biodiversidade única. A hora é agora. O Selo Amazônia pode ser a ponte entre a floresta e os grandes mercados globais”.

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“A floresta precisa ser vista como produtiva, viva e respeitada. O Selo é uma das ferramentas que pode garantir isso. A Amazônia é nossa, mas é também um patrimônio da humanidade. E cabe a nós garantir que ela gere prosperidade sem perder sua essência”, concluiu o secretário do MDIC, Rodrigo Rollemberg.

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Parceria

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O evento é coordenado pela Unidade de Inovação do Sebrae no Amapá e equipes local e nacional do Sebrae,  e tem o apoio do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Grupo Equatorial, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Grupo Rede Amazônica e Fundação Rede Amazônica, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi e Senai Amapá), Associação Brasileira de Startups (ABStartup), Sebrae Play, Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec), Comunidade Tucuju Valley e Instituto Amazônia +21.

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Serviço:

Sebrae no Amapá

Unidade de Marketing e Comunicação: (96)3312-2832

Central de Relacionamento: 0800 570 0800

Agência de Notícias Amapá (ASN): www.agenciasebrae-br.informativomineiro.com

Blog: www.sebraeap.blogspot.com.br

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Inova Amazônia Summit conecta negócios da região com grandes empresas de alcance nacional 3z1l25 https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/inova-amazonia-summit-conecta-negocios-da-regiao-com-grandes-empresas-de-alcance-nacional/ <![CDATA[denysequintas]]> Thu, 22 May 2025 22:43:17 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=8853 <![CDATA[A Rodada de Negócios do Inova Amazônia Summit 2025 reúne empreendedores amazônicos e representantes de grandes corporações brasileiras nas manhãs de quinta e sexta-feira, 22 e 23, no Museu Sacaca e no Aeroporto Internacional de Macapá. A ação promove conexões estratégicas entre empresas da região e compradores em potencial, com foco em produtos e serviços […]]]> <![CDATA[

A Rodada de Negócios do Inova Amazônia Summit 2025 reúne empreendedores amazônicos e representantes de grandes corporações brasileiras nas manhãs de quinta e sexta-feira, 22 e 23, no Museu Sacaca e no Aeroporto Internacional de Macapá. A ação promove conexões estratégicas entre empresas da região e compradores em potencial, com foco em produtos e serviços sustentáveis que destacam a biodiversidade e o potencial de inovação da Amazônia. O encontro integra a programação do Inova Amazônia Summit 2025, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Governo do Estado do Amapá (GEA), e acontece de 21 a 23 de maio, na sede do Sebrae no Amapá.

A programação da Rodada de Negócios do Inova Amazônia Summit é o espaço onde produtos encontram mercado e parcerias ganham forma. A iniciativa permite que os expositores apresentem seus negócios diretamente a empresários com interesse no setor, criando oportunidades reais para fechar contratos em larga escala e ampliar a presença de produtos amazônicos no mercado nacional.

O gerente de Mercado do Sebrae, Romulo Brasão, explica que a Rodada de Negócios é uma estratégia de o ao mercado criada para fortalecer os empreendimentos da região, com foco especial na bioeconomia.

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De um lado estão as empresas da Amazônia, que têm a chance de apresentar seus produtos e serviços; do outro, compradores em busca de negócios vantajosos e sustentáveis. A rodada cria uma conexão sólida entre esses dois universos e abre caminho para futuras parcerias centradas nas riquezas da natureza, destacou Rômulo Brasão.

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A CEO da PHS Trading Importação & Exportação, Patrícia Salane, participou da rodada com o objetivo de identificar produtos com potencial para futuros negócios. “Somos compradores de diversos segmentos e atuamos tanto no Brasil quanto no exterior. Viemos com a expectativa altíssima de encontrar criatividade e, quem sabe, algo inédito. Aqui encontramos soluções variadas para diferentes necessidades, e nosso objetivo é levá-las ao mundo”, afirmou Patrícia Salane.

Para a expositora e CEO da CEL PHYTOS, Maria Celeste Costa, que atua com produtos fitoterápicos, o evento representa uma oportunidade valiosa para estabelecer parcerias e impulsionar o crescimento da empresa.

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“Minha empresa tem apenas um ano e já consegue o ao mercado neste evento maravilhoso. Os compradores demonstraram interesse nos produtos que apresentei e pegaram meu contato para uma reunião. Estou otimista de que conseguirei escalar o negócio e, futuramente, exportar”, afirmou Maria Celeste Costa.

Rodada de Negócios

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A Rodada de Negócios acontece nos dias 22 e 23 de maio, das 9h30 às 13h, no auditório do Museu Sacaca. Durante o evento, os expositores têm a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços diretamente a compradores atentos às tendências do setor. Os potenciais compradores são selecionados estrategicamente pelo Sebrae, com base no ramo de atuação de cada empresa, para promover conexões assertivas com empreendimentos da Amazônia. Essa curadoria aumenta as chances de fechar contratos duradouros e bem alinhados com o mercado.

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Compradores

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BrazillianHelp Consultoria em Comércio Exterior; Novoeste Representações Logística Comércio Exportação Importação; Brazilian Trade: Tecnologia e Importação para o Agronegócio; Ra Alimentos Saudáveis LTDA; PHS Trading Importação e Exportação LTDA; E. da Silva Barboni Comércio de Açaí e Sorvetes; All Comércio, Importação e Exportação de Produtos LTDA; Marcelo Intermediações e Agenc Marítimo e de Cargas LTDA; Map Business Distribuidora Importadora e Exportadora LTDA.

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Parceiros

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O Inova Amazônia Summit é realizado pelo Sebrae e o Governo do Estado do Amapá (GEA), com apoio dos parceiros Conselho Nacional das Fundações de Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Grupo Equatorial, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Grupo Rede Amazônica e Fundação Rede Amazônica, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi e Senai Amapá), Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Sebrae Play, Mariza Alimentos, Lan Telecom, Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec), Comunidade Tucuju Valley e Instituto Amazônia +21.

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Serviço:

Sebrae no Amapá

Unidade de Marketing e Comunicação: (96)3312-2832

Central de Relacionamento: 0800 570 0800

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as da ancestralidade 2u4k6d a tradição milenar da Raposa que conquistou reconhecimento nacional https://rr.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/as-da-ancestralidade-a-tradicao-milenar-da-raposa-que-conquistou-reconhecimento-nacional/ <![CDATA[giovannalima]]> Thu, 22 May 2025 21:30:52 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://rr.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=23644 <![CDATA[Em uma pequena comunidade no estado de Roraima, mulheres indígenas moldam não apenas barro, mas também a identidade de um povo. A tradição das as de barro da Raposa atravessou gerações com mãos firmes, rituais ancestrais e sabedoria herdada. Em 2024, essa herança conquistou um marco histórico: o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG) pelo Instituto […]]]> <![CDATA[

Em uma pequena comunidade no estado de Roraima, mulheres indígenas moldam não apenas barro, mas também a identidade de um povo. A tradição das as de barro da Raposa atravessou gerações com mãos firmes, rituais ancestrais e sabedoria herdada. Em 2024, essa herança conquistou um marco histórico: o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). No Inova Amazônia Summit 2025, realizado em Macapá, o líder indígena Enoque Raposo, presidente da associação das eiras da Raposa, compartilhou os bastidores dessa conquista.

A busca pela IG teve início em 2017, de forma quase casual, durante uma consultoria do Sebrae voltada ao turismo comunitário. Foi o consultor Marcos Cury, ao participar de oficinas com as artesãs da Raposa, que percebeu o potencial cultural e mercadológico daquelas as. “Ele ou duas noites lá com a gente, fazendo a junto com as mulheres. Depois me disse: ‘Essa a tem potencial para se tornar uma IG’, eu nem sabia o que era isso”, relembra Enoqu

as de barro

A partir daí, Marcos aprofundou seus estudos, incluiu a temática em seu mestrado e, com o apoio da comunidade, iniciou um longo processo de pesquisa e estruturação para o reconhecimento do Inpi. “A gente sempre cobra dos pesquisadores: ‘Sua pesquisa vai ajudar a nossa comunidade ou só quer se aproveitar?’”

O que diferencia as as da Raposa de outras similares pelo país vai muito além da técnica.

Cada peça é feita com base em um conhecimento ancestral, transmitido pelas mulheres da comunidade, com rituais, rezas e saberes milenaresexplica Enoque

O barro, ou melhor, a vovó barro, Kogonon, na língua Makuxi, é reverenciado antes de ser retirado da terra.

O processo é exclusivamente feminino, desde a coleta da argila até a moldagem das as, pois,as mulheres estudam os tipos de barro (amarelo, vermelho, preto e branco) e combinam suas propriedades com precisão. A comunidade da Raposa, segundo Enoque, é referência: “Outras comunidades vêm buscar consultoria com nossas eiras. A Raposa é a mãe.”

Hoje, a associação das eiras conta com 15 mulheres ativas, trabalhando diariamente com a produção artesanal.

Me orgulho muito de representar essas mulheres. O conhecimento está na mão delas. A a continua sendo um símbolo do poder feminino entre os Makuxiafirma

A associação, criada para fortalecer a comercialização e a proteção cultural das as, tem levado o nome da Raposa para o mundo. Após o reconhecimento da IG em agosto de 2024, o produto começou a participar de grandes eventos nacionais e, inclusive, a ser levado por turistas para fora do Brasil.

equipe sebrae

Com o reconhecimento oficial, as as da Raposa ganharam novas jornadas, participando de grandes eventos como o Viva Roraima, Festival da Melancia em Normandia e agora cruzam o país — com presença confirmada em eventos como o Festival de Turismo de Gramado. O próximo desafio é resolver gargalos logísticos, como a necessidade de embalagens que garantam segurança no transporte.

Para Enoque, o maior mérito é coletivo.

O reconhecimento não é meu. É delas. O conhecimento é delas. Eu só carrego essa história com orgulho para o mundo. Nosso trabalho é mostrar que a cultura indígena não é coisa do ado. Ela vive, respira e ensina

O papel do Sebrae
A gestora de inovação do Sebrae Roraima, Fabiana Duarte, explica como o processo de reconhecimento da IG foi possível: “Foi feito um diagnóstico lá em 2020 para avaliar se as as da Raposa tinham procedência e notoriedade. Quando confirmamos isso, estruturamos todas as etapas: criar associação, desenvolver caderno técnico, signo distintivo… Foram quase dez etapas até o depósito do pedido no Inpi.”

De acordo com ela, o apoio financeiro e técnico do Sebrae foi essencial. “A IG indígena das as da Raposa é única no Brasil. Isso dá um apelo ainda maior ao produto”, reforça Fabiana.

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Com aromas, técnica e identidade regional, a Cozinha Show abriu a programação do Inova Amazônia Summit 2025, nesta quarta-feira (21), em Macapá. O chef santareno, Saulo Jennings, deu início à rodada de apresentações gastronômicas ao mostrar como a criação culinária aliada ao manejo sustentável consolida a potência dos sabores da Amazônia sem perder as raízes. A atividade integra a programação do maior evento de bioeconomia e inovação da região, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Governo do Estado do Amapá (GEA).

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Paraense, Saulo Jennings, abriu com maestria a programação do Cozinha Show, na primeira das três noites do Inova Amazônia Summit 2025, e uniu sustentabilidade e sabor em uma apresentação marcante. Os 32 sortudos que garantiram lugar na plateia saborearam uma deliciosa combinação de bacon de pirarucu, jambu e queijo do Marajó – e não se arrependeram de ter enfrentado a fila no momento da inscrição.

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O chef aproveitou a preparação do prato para conduzir uma palestra sobre o processo de criação de peixes, com destaque para o pirarucu, gigante das águas amazônicas. Ele explicou como é feita a produção do “bacon de pirarucu” e detalhou os cuidados que garantem a excelência de seus pratos, elaborados com ingredientes genuinamente amazônicos.

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Ele destacou a importância do manejo sustentável na piscicultura do pirarucu. É um processo muito caro. São quatro meses de pesca e oito meses dedicados aos cuidados com esses animais antes da próxima temporada, explicou. O chef também defendeu a valorização da verticalização da produção na região. “Os produtos da Amazônia precisam sair daqui já prontos, em suas mais variadas formas”, disse Saulo Jennings.

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Enquanto servia o prato ao público, o chef Saulo Jennings conversou com fãs e iradores da sua culinária. Questionado sobre como consegue manter a qualidade dos produtos que chegam aos clientes em seus restaurantes – localizados em estados como São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ e Pará/PA -, ele destacou a importância de compreender toda a cadeia produtiva.

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“É preciso ter uma visão 360º do produto. Isso exige tempo, estudo e investimento. O Sebrae é uma força essencial nesse processo, pois oferece o apoio necessário para quem deseja empreender com responsabilidade e excelência”, afirmou o chef Saulo.

Solange Sussuarana, instrutora gastronômica, participou da Aula Show em busca de mais conhecimento. Ela contou que fez questão de inscrever seus alunos para acompanharem a atividade e destacou a relevância da iniciativa. “É um evento de grande importância, e o Sebrae está de parabéns por promover ações como essa, que valorizam a gastronomia regional e fortalecem o aprendizado”, afirmou a Chef Solange Sussuarana.

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Um momento de grande prestígio marcou a participação do chef Saulo Jennings no Inova Amazônia Summit 2025: ele recebeu o título de 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo. A nomeação reforça sua trajetória de valorização da culinária amazônica e o compromisso com práticas sustentáveis, que unem sabor, cultura e inovação.

Parceiros

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O Inova Amazônia Summit é realizado pelo Sebrae e o Governo do Estado do Amapá (GEA), com apoio de parceiros como Conselho Nacional das Fundações de Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Grupo Equatorial, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Grupo Rede Amazônica e Fundação Rede Amazônica, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi e Senai Amapá), Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Sebrae Play, Mariza Alimentos, Lan Telecom, Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec), Comunidade Tucuju Valley e Instituto Amazônia +21.

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Inova Amazônia Summit 2025 1y4c47 Startups exibem soluções para preservação da biodiversidade e dos recursos naturais https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/inova-amazonia-summit-2025-startups-exibem-solucoes-para-preservacao-da-biodiversidade-e-dos-recursos-naturais/ <![CDATA[denysequintas]]> Thu, 22 May 2025 19:25:02 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=8814 <![CDATA[Nesta quarta-feira (21), teve início o Inova Amazônia Summit 2025, o maior evento de bioeconomia e inovação da região, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Governo do Estado do Amapá (GEA). A programação ocorre na sede do Sebrae em Macapá e transformou o estacionamento da instituição em […]]]> <![CDATA[

Nesta quarta-feira (21), teve início o Inova Amazônia Summit 2025, o maior evento de bioeconomia e inovação da região, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Governo do Estado do Amapá (GEA). A programação ocorre na sede do Sebrae em Macapá e transformou o estacionamento da instituição em uma grande vitrine da inovação amazônica, com a exibição de 117 startups e 16 Indicações Geográficas (IGs), que representam o potencial produtivo e criativo do estado. O espaço também conecta empreendedores, investidores e instituições em torno de soluções sustentáveis para o desenvolvimento da região.

As Indicações Geográficas (IGs) desempenham um papel fundamental na preservação da biodiversidade, do conhecimento tradicional e dos recursos naturais, e trazem contribuições extremamente positivas para as economias locais e para o dinamismo regional, pois proporcionam o real significado da criação de valor local. Com esse entendimento, os participantes do Inova Amazônia Summit 2025 compartilham um propósito comum: dialogar sobre bioeconomia, impulsionar negócios inovadores na Amazônia e, acima de tudo, valorizar e apresentar ao público, por meio das vitrines e exposições, as belezas e riquezas da Região Amazônica.

Entre os expositores está Vanda Pororoca, proprietária da startup de bioeconomia e tecnologia sustentável Amazon Pororoca. A empresa desenvolveu uma microestação de tratamento de água que utiliza resíduos orgânicos para purificar o líquido.

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Trabalhamos com microestação de purificação. O sistema utiliza produtos da natureza, como o carvão ativado. É algo inédito, pois ainda existem pessoas que consomem água contaminada, e a Amazônia não conta com tratamento completo”, destacou. A criadora também ressaltou que a participação da empresa no Inova Amazônia Summit 2025 representa conexão com outras pessoas e investidores, disse a empreendedora Vanda Pororoca.

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A fundadora da InCarbon, Fabiane Tessari, apresentou uma desenvolvedora de projetos com foco em impacto socioambiental. O propósito da empresa é atuar no mercado de pagamentos por serviços ambientais e beneficiar cuidadores da terra, como comunidades tradicionais, pequenos e médios produtores rurais e proprietários de áreas de floresta.

O cuidador de terra não dispõe de recursos para custear certificações de ativos ambientais ou contratar consultoria para desenvolver projetos. Nossa busca é por investidores que apoiem essas iniciativas. Eles reconhecem o impacto e desejam se associar a ações que promovam resultados ambientais e sociais, afirmou Tessari.

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Parceiros

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O Inova Amazônia Summit é realizado pelo Sebrae e o Governo do Estado do Amapá (GEA), com apoio dos parceiros Conselho Nacional das Fundações de Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Grupo Equatorial, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Grupo Rede Amazônica e Fundação Rede Amazônica, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi e Senai Amapá), Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Sebrae Play, Mariza Alimentos, Lan Telecom, Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec), Comunidade Tucuju Valley e Instituto Amazônia +21.

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Sebrae apresenta investimentos e oportunidades para o setor de petróleo e gás em Sergipe 93p70 https://se.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/sebrae-apresenta-investimentos-e-oportunidades-para-o-setor-de-petroleo-e-gas-em-sergipe/ <![CDATA[victoroliveira]]> Thu, 22 May 2025 18:54:04 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://se.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=3475 <![CDATA[O Sebrae Sergipe promoveu, nesta quarta-feira (21), a 2ª edição do Café com Energia, em Aracaju. O evento reuniu importantes nomes do setor de petróleo, gás natural e energias renováveis para debater oportunidades, desafios e perspectivas de desenvolvimento para Sergipe. Realizado em parceria com a PENSE – Associação das Empresas da Cadeia Produtiva de Petróleo, […]]]> <![CDATA[

O Sebrae Sergipe promoveu, nesta quarta-feira (21), a 2ª edição do Café com Energia, em Aracaju. O evento reuniu importantes nomes do setor de petróleo, gás natural e energias renováveis para debater oportunidades, desafios e perspectivas de desenvolvimento para Sergipe.

Realizado em parceria com a PENSE – Associação das Empresas da Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Energias de Sergipe, o encontro atraiu empresários, técnicos e representantes de instituições públicas e privadas com o objetivo de discutir temas estratégicos e impulsionar a qualificação dos pequenos negócios locais.

“Esse encontro é um espaço estratégico para fortalecer a cadeia produtiva sergipana, promover a integração entre empresas de diferentes portes e estimular a inovação e a competitividade das micro e pequenas empresas”, destacou Brenno Barreto, diretor técnico do Sebrae Sergipe.

Oportunidades para empreender

A programação contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), da Petrobras e de especialistas do Sebrae/SE, que abordaram o cenário energético atual e as oportunidades de negócios para empreendedores e fornecedores locais.

Entre os destaques, esteve a apresentação do Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras, e o Repetro, um regime aduaneiro especial que proporciona isenções tributárias para bens importados utilizados na exploração e produção de petróleo e gás.

“O Repetro representa uma desoneração significativa para a cadeia produtiva, fortalecendo a competitividade das empresas sergipanas”, explicou Léa Cristina, analista de competitividade do Sebrae/SE.

O secretário-executivo da Sedetec, Marcelo Menezes, reforçou o cenário promissor do setor em Sergipe. “Temos pela frente o projeto Sergipe Águas Profundas e o processo de descomissionamento de plataformas que, certamente, abrirão diversas oportunidades para as empresas do nosso estado”, afirmou.

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Macapá dá início ao Inova Amazônia Summit com lançamento da Faculdade Sebrae e entrega de certificados de IGs 5d6v1a https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/macapa-da-inicio-ao-inova-amazonia-summit-com-lancamento-da-faculdade-sebrae-e-entrega-de-certificados-de-igs/ <![CDATA[denysequintas]]> Thu, 22 May 2025 18:53:30 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=8789 <![CDATA[O Inova Amazônia Summit 2025 foi oficialmente aberto nesta quarta-feira (21), no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), em Macapá. Promovido pelo Sebrae e o Governo do Estado do Amapá (GEA), o evento deu início à programação que reuniu autoridades locais, representantes de instituições nacionais, empreendedores e a sociedade […]]]> <![CDATA[

O Inova Amazônia Summit 2025 foi oficialmente aberto nesta quarta-feira (21), no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), em Macapá. Promovido pelo Sebrae e o Governo do Estado do Amapá (GEA), o evento deu início à programação que reuniu autoridades locais, representantes de instituições nacionais, empreendedores e a sociedade civil para debater inovação, bioeconomia e desenvolvimento sustentável na Amazônia. Com mais de 6 mil inscritos e delegações de todos os estados brasileiros, o encontro consolida o Amapá como polo estratégico de discussões sobre o futuro da economia verde no país.

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A cerimônia começou com uma apresentação emocionante da cantora amapaense Patrícia Bastos, que interpretou o Hino Cultural do Estado do Amapá, “Jeito Tucuju”. Em seguida, foi formado o dispositivo de honra, com a presença do governador do Estado do Amapá, Clécio Luís Vieira; presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae (CDN), José Zeferino Pedrozo; presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima; do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Amapá, Josiel Alcolumbre; vice-governador do Amapá, Teles Júnior; secretário nacional de Meio Ambiente, Rodrigo Rollemberg; presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Júlio César Moreira; diretor técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick; do presidente da ABASE e diretor de istração e Finanças do Sebrae SC, Anacleto Ângelo Ortigara; conselheira nacional do CNMP e procuradora de Justiça, Ivana Lúcia Franco Cei; presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Alinny Serrão; presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP), Reginaldo Ennes; procurador-geral de Justiça do MP-AP, Alexandre Monteiro; superintendente do Sebrae Amapá, Alcilene Cavalcante; e o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Edvan Barros.

Durante os pronunciamentos, as autoridades enfatizaram a importância do evento para a economia da região amazônica. Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae Nacional, destacou a grandiosidade do encontro e o entusiasmo gerado pela adesão do público. “Já contamos com mais de 6 mil pessoas inscritas e mais de 1.300 credenciadas só no dia de hoje. Este evento está no mesmo nível dos maiores do Brasil. É o melhor do país, e por isso precisava acontecer aqui”, disse o diretor Bruno Quick.

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Josiel Alcolumbre, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Amapá, enfatizou a necessidade de transformar os ativos ambientais em ativos econômicos sustentáveis. “Não dá mais para falar de sustentabilidade da boca pra fora. Pobreza não combina com preservação. Negócios sustentáveis são o caminho para garantir dignidade com inovação e tecnologia”, disse.

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Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional, reforçou o papel do empreendedorismo na construção de um futuro sustentável. “Este evento confirma que o Amapá se tornou o novo epicentro da bioeconomia. Os pequenos negócios responderam por mais de 1,3 milhão dos 1,7 milhão de empregos criados no país no último ano. Isso representa desenvolvimento com inclusão”, declarou o presidente Décio Lima.

O presidente do Conselho Nacional do Sebrae (CDN), José Zeferino Pedrozo, destacou a necessidade de adotar novas formas de viver e empreender. “O que vemos aqui é a alma da Amazônia. A natureza, a cultura, os povos originários. Estamos diante da construção de um novo paradigma econômico, no qual a vida, a floresta e os saberes tradicionais caminham ao lado da inovação”.

O secretário nacional de Meio Ambiente, Rodrigo Rollemberg, ressaltou o protagonismo da Amazônia. “O Inova Amazônia serve de exemplo para o mundo. Três dias de evento com grandes negócios e a participação dos nove estados amazônicos. Um marco para a economia sustentável”.

Ivana Cei, procuradora de Justiça e conselheira do CNMP, trouxe uma reflexão sobre ancestralidade e justiça ambiental. “As guerreiras da Amazônia foram invisibilizadas. Agora é hora de visibilizar nossa floresta, nosso povo e nossos direitos, com igualdade de gênero, justiça social e respeito às tradições”.

Por fim, o governador Clécio Luís encerrou com uma fala entusiasmada sobre bioeconomia. “Este é o maior evento de inovação e tecnologia da Amazônia brasileira. Nosso esforço se concentra em ampliar a comercialização dos nossos produtos. Quero ver empregos sendo gerados. O Amapá está pronto para mostrar sua força ao mundo”.

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Entregas

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A solenidade encerrou com a entrega de certificados de registro de Indicação Geográfica (IGs) para produtos locais: o abacaxi de Porto Grande e o açaí do Bailique. Suel de Araújo Diniz, presidente da Associação de Produtores de Abacaxi de Porto Grande (ASPA), e Amiraldo Enuns de Lima Picanço, presidente da Cooperativa Amazonbai, receberam os reconhecimentos.

Outro momento importante, foi a do convênio para a implantação da Faculdade Sebrae – Polo Amapá, com a participação da superintendente do Sebrae Amapá, Alcilene Cavalcante, e do superintendente do Sebrae São Paulo, Nelson de Almeida Prado Hervey.

Programação

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A programação do Inova Amazônia Summit segue até sexta-feira, 23 de maio, com mais de 25 painéis temáticos, palestrantes renomados, oficinas, feira de expositores, rodadas de negócios e atrações culturais que integram inovação, ciência e os saberes da Amazônia. A expectativa é que mais de 5 mil pessoas participem do evento que consolida o Amapá como referência na construção de uma economia sustentável.

Parceria

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O evento é coordenado pela Unidade de Inovação do Sebrae no Amapá e equipes local e nacional do Sebrae,  e tem o apoio do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Grupo CEA Equatorial, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Grupo Rede Amazônica e Fundação Rede Amazônica, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi e Senai Amapá), Associação Brasileira de Startups (ABStartup), Sebrae Play, Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec), Comunidade Tucuju Valley e Instituto Amazônia +21.

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Serviço:

Sebrae no Amapá

Unidade de Marketing e Comunicação: (96)3312-2832

Central de Relacionamento: 0800 570 0800

Agência de Notícias Amapá (ASN): www.agenciasebrae-br.informativomineiro.com

Blog: www.sebraeap.blogspot.com.br

Portal Sebrae: www.ap.sebrae.com.br

Youtube: /sebraeamapa

Twitter: @sebraeap

Facebook: @sebraeap

Instagram: @sebraeap

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Inovação na colheita do açaí com startup Agranus 4g5f63 https://rr.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/inovacao-na-colheita-do-acai-com-startup-agranus/ <![CDATA[giovannalima]]> Thu, 22 May 2025 18:05:17 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://rr.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=23600 <![CDATA[Em meio aos estandes movimentados do Inova Amazônia Summit 2025, em Macapá, um equipamento chamou atenção não apenas pelo design, mas pela proposta revolucionária. Criado pela Agranus, startup de Roraima, o dispositivo promete transformar a forma como o açaí é colhido na Amazônia. À frente do projeto está Carlos Johnatan, agroecólogo e cofundador da empresa, […]]]> <![CDATA[

Em meio aos estandes movimentados do Inova Amazônia Summit 2025, em Macapá, um equipamento chamou atenção não apenas pelo design, mas pela proposta revolucionária. Criado pela Agranus, startup de Roraima, o dispositivo promete transformar a forma como o açaí é colhido na Amazônia. À frente do projeto está Carlos Johnatan, agroecólogo e cofundador da empresa, que compartilhou sua trajetória com entusiasmo e propósito.

A ideia da Agranus nasceu em 2019, quando Carlos participou pela primeira vez do programa Biter.

Naquele ano, a gente foi campeão em primeiro lugar. Foi ali que descobrimos o mundo da inovação e das startups. Desde então, mergulhamos de cabeça no projeto conta

Inova amazônia summit

O projeto da Agranus é ambicioso e necessário. Seu carro-chefe é um equipamento de colheita de açaí que elimina a necessidade de subir nos açaizeiros, uma prática ainda comum e arriscada para os profissionais.

A pessoa não precisa mais subir na árvore, o que reduz drasticamente o risco de acidentes. Além disso, o equipamento aumenta a produtividade, porque permite colher por mais tempo, com menos desgaste físico

Desde sua fundação, a Agranus tem colecionado participações em programas de fomento e inovação: Centelha Roraima, Catalisa ICT, Softex Brasil e o Inova Amazônia, que Carlos considera um divisor de águas. Em 2024, foram selecionados para o PPBio VERT, programa prioritário da bioeconomia da Zona Franca de Manaus. E agora, em 2025, a empresa se prepara para o maior o até então: o lançamento oficial do equipamento no Amazontech – evento que será promovido pelo Sebrae Roraima em setembro-, com início das vendas pelo site e exposições práticas.

A startup é composta por uma equipe enxuta e dedicada. “Somos dois fundadores e contamos com um professor mentor na parte científica. Quando conseguimos bolsas de projetos, envolvemos alunos do curso de agroecologia do Campus Murupu da Universidade Federal”, explica Carlos, formado em agroecologia.

Durante o evento, ele já colhe bons frutos. Fez contatos com cooperativas do Amapá, especialmente da região de Pracuúba e Pedra Branca do Amapari, onde o pico da safra acontece entre janeiro e março. “A ideia é agendar demonstrações presenciais do equipamento com os produtores. Estamos articulando parcerias com cooperativas que podem se beneficiar diretamente dessa tecnologia.”

A conversa com Carlos também revela um lado engajado e crítico sobre o papel da pesquisa no Norte do país. Para ele, a pesquisa acadêmica ainda está muito restrita aos muros das universidades.

É tudo muito recente, especialmente em Roraima. A pesquisa aplicada ao negócio ainda é vista com desconfiança. Mas isso precisa mudar. A inovação não pode parar na teoria. Quando a pesquisa vira produto, vira solução. Gera renda, salva vidas

Carlos expõe durante três dias o seu produto para centenas de visitantes que am pelos estandes do Inova Amazônia Summit 2025.

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Culturas exóticas revelam potencial da agricultura inovadora no semiárido 2h4p6v https://rn.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/culturas-exoticas-revelam-potencial-da-agricultura-inovadora-no-semiarido/ <![CDATA[Mariana Falcão]]> Thu, 22 May 2025 17:19:09 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://rn.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=19390 <![CDATA[Pode das terras áridas do Seridó potiguar ser produzido café ou pitaya? A garra do sertanejo prova que sim. Apesar de serem plantios tradicionais das regiões Sul e Sudeste do Brasil, produtores potiguares têm obtido êxito nesses cultivos e já projetam a expansão dos seus negócios. Com uma carreira consolidada no ramo da cibersegurança, o […]]]> <![CDATA[

Pode das terras áridas do Seridó potiguar ser produzido café ou pitaya? A garra do sertanejo prova que sim. Apesar de serem plantios tradicionais das regiões Sul e Sudeste do Brasil, produtores potiguares têm obtido êxito nesses cultivos e já projetam a expansão dos seus negócios.

Com uma carreira consolidada no ramo da cibersegurança, o parelhense Jafet Araújo decidiu há quatro anos retornar ao ambiente rural. Inicialmente com a ideia de suprir os custos da propriedade adquirida na Serra de Santana, em Cerro Corá, ele optou por investir em um plantio. “Eu quis tentar a pitaya porque queria algo bem diferente, para ter maior valor agregado. Talvez, com uma cultura local, a gente não teria como alcançar o equilíbrio econômico do sítio na totalidade”, relata.

A pitaya roxa do Pará demonstrou ser a mais adequada para a região do Seridó.

Como todo início de algo ainda pouco conhecido na região, Jafet errou na primeira escolha da variedade de pitaya — que não se adaptou à localidade. Atualmente, ele cultiva a “roxa do Pará”, escolha acertada, bem adaptada ao solo com água salina, em uma plantação orgânica, com adubação natural e sem aplicação de defensivos.

O que inicialmente tinha a finalidade de equilibrar as finanças familiares tem tomado proporções maiores. Com o sucesso das vendas — em 2024, a safra chegou a 15 toneladas — Jafet comprou outra propriedade na Serra, onde fará um novo plantio, com outras variedades. “Ainda estamos pesquisando, mas a ideia é ter umas dez variedades diferentes para testar e ver quais se adaptam melhor”, diz.

A expectativa vai além da expansão da sua própria produção. Jafet percebe que seu trabalho tem inspirado outras iniciativas na região. “Acredito que, daqui a uns dez anos, a gente vai ter muita exploração de pitaya por aqui, porque o pessoal tem percebido a viabilidade econômica — até mais do que as culturas tradicionais, como o maracujá, muito forte na região”. Para favorecer esse movimento, ele distribui mudas durante o período de podas.

Café no Seridó

A pandemia, que fez o mundo parar, trouxe um novo movimento à família de Diogo. Há cerca de cinco anos, durante o período de quarentena devido à Covid-19, ele se refugiou na propriedade rural da família, na região serrana de Jaçanã-RN, e reencontrou 2 mil pés remanescentes das 10 mil mudas de café trazidas por seu avô na década de 1980, das quais era produzido o antigo Café Rio Grande.

Diogo conta que, ao despertar para o cultivo, buscou informações sobre manejo, variedades das plantas e frutos. “O meu primeiro pensamento foi produzir para o café industrial, mas ao buscar o apoio do Sebrae, fui despertado a novos conhecimentos e percebi que poderia produzir um café valorizado, o café especial”, relata.

Em Jaçanã-RN tem sido produzido café de categoria especial. Foto: Daísa Alves

Diferente das produções tradicionais, um café especial exige maior rigor em seus processos. Por exemplo, a cereja do café – o fruto, é colhida manualmente, com um longo processo de secagem — para não queimar o grão e preservar o sabor. Outro diferencial, implantado por Diogo, são as iniciativas sustentáveis na plantação, como o cultivo do café consorciado com cajueiro, que produz sombra às plantas e possibilita melhor desempenho.

Afinal, o clima semiárido, a sensibilidade do cafezal à falta de água e a ausência de tecnologias apropriadas são os principais desafios enfrentados no cultivo do café no sertão — mas vencidos pela persistência e força de vontade. “No nosso sertão, a gente consegue produzir tudo que imaginar, e um produto com excelência. O Rio Grande do Norte tem um potencial incrível que não está sendo aproveitado”, considera o produtor.

O cafezal consorciado à plantação de cajueiro é uma iniciativa sustentável que tem promovido bom desempenho da plantação. Foto: Daísa Alves

Em 2021, Diogo plantou mais de 8 mil pés de café com mudas trazidas da Bahia. Desde então, vem colhendo boas safras — a mais recente, em 2024, resultou em 40 sacos de café, cada um com 60 kg. Agora, os planos são de expansão na cadeia produtiva e diversificação dos produtos. Para isso, ele está investindo em sistema de irrigação e entrando na torrefação. Em seguida, o desejo é diversificar o portfólio para o food service.

Culturas exóticas impulsionam inovação no campo potiguar

Este sucesso de culturas consideradas exóticas para o sertão — como café e pitaya — reforça a inovação como um caminho promissor para valorizar o campo, diversificar a economia e estimular a permanência das novas gerações na atividade rural. Para o gestor do Agro+RN, do Sebrae-RN, Elton Alves, essas experiências mostram que é possível transformar a realidade do semiárido a partir do uso estratégico da tecnologia de baixo custo e do conhecimento.

A existência de produtores que apostaram no café e na pitaya em regiões serranas do interior potiguar é, segundo ele, a comprovação de que há um novo movimento no campo.

Vemos café e pitaya sendo produzidos com qualidade extraordinária. E o mais importante: com produtores abertos a testar, inovar e buscar valor agregado. Essa é a chave para transformar a realidade local, afirma Elton Alves, gestor do Agro+RN, do Sebrae-RN.

Elton reforça que não existe fórmula única para o sucesso no campo. “Cada propriedade tem uma história, um solo, um perfil de produtor. Nosso papel, enquanto instituição de apoio, é entender esse contexto e, a partir dele, oferecer soluções assertivas para cada realidade. Quando isso acontece, a propriedade deixa de ser apenas um espaço de produção e se torna um motor de desenvolvimento local”.

Da mesma forma, para o coordenador de Temas Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Papa, o que acontece hoje no Rio Grande do Norte reflete uma tendência nacional de transformação da agricultura a partir de novos modelos produtivos.

Culturas que antes pareciam improváveis para o nosso estado hoje fazem parte da realidade graças à inovação. Esse processo de diversificação agrícola não transforma apenas as propriedades rurais, mas reconfigura a dinâmica econômica dos estados, destaca Roberto Papa, coordenador de Temas Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Segundo ele, o uso de tecnologias adaptadas, como bioinsumos e sistemas avançados de cultivo, tem permitido a expansão de culturas em regiões que antes eram consideradas inóspitas para determinadas produções.

Ele ressalta ainda que essa descentralização da produção favorece o abastecimento regional e reduz impactos ambientais. “Com produtos sendo cultivados mais próximos de onde são consumidos, temos menos transporte, menor emissão de CO₂ e mais eficiência logística. A agricultura de baixa emissão de carbono ganha força e posiciona o Brasil de forma mais positiva no mercado internacional, mostrando que é possível crescer com responsabilidade ambiental”, conclui.

O mercado está pronto

O mercado também está pronto para acompanhar esse movimento de transformação no campo. Na visão do presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Rio Grande do Norte, Thiago Haddad, há uma disposição mundial, especialmente entre empresas de alimentos e bebidas, de valorizar produtos locais.

Segundo ele, essa preferência traz uma série de vantagens: redução de custos, o a ingredientes mais frescos e menos industrializados, e o fortalecimento da imagem dos estabelecimentos junto aos consumidores, especialmente as novas gerações.

Você economiza, trabalha com um produto mais saudável e ainda exerce um papel social importante. Ser reconhecido como uma marca que utiliza insumos locais tem muito apreço, afirma Thiago Haddad, presidente da Abrasel.

Ele destaca que o mercado está plenamente aberto a receber matérias-primas produzidas regionalmente — o desafio, agora, é alinhar a capacidade de fornecimento da cadeia produtiva. Para que a agricultura familiar e os pequenos produtores participem efetivamente dessa cadeia, é necessário montar uma estrutura logística que garanta regularidade, qualidade e legalidade.

Ainda assim, ele reconhece que muitos produtores no estado já operam em larga escala e têm potencial para atender ao setor de alimentação fora do lar — bares, restaurantes e similares. Mas faz uma ressalva: “Precisamos olhar também para os pequenos, para os que produzem em escala familiar. São esses que, muitas vezes, entregam um produto de altíssima qualidade, feito com cuidado e identidade local”.

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Living Lab MS sedia o 4º Encontro da Rede Livings Labs Brasil 1v5u1n https://ms.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/inovacao-e-tecnologia/living-lab-ms-sedia-o-4o-encontro-da-rede-livings-labs-brasil/ <![CDATA[rebecaferro]]> Thu, 22 May 2025 15:57:26 +0000 <![CDATA[Inovação & Tecnologia]]> https://ms.agenciasebrae-br.informativomineiro.com/?p=18143 <![CDATA[Referência no setor de inovação do Brasil, o Living Lab MS – Laboratório de Inovação do Sebrae/MS sediou pela primeira vez o Encontro da Rede Living Labs Brasil. O evento, que está na sua 4ª edição, aconteceu nos dias 20 e 21 de maio, e reuniu um público de mais de 80 pessoas, entre representantes […]]]> <![CDATA[

Referência no setor de inovação do Brasil, o Living Lab MS – Laboratório de Inovação do Sebrae/MS sediou pela primeira vez o Encontro da Rede Living Labs Brasil. O evento, que está na sua 4ª edição, aconteceu nos dias 20 e 21 de maio, e reuniu um público de mais de 80 pessoas, entre representantes de laboratórios de inovação de todo país, empresários de negócios inovadores como startups, acadêmicos e demais interessados na área.

O dia 20 foi marcado pelo encontro interno com 10 integrantes da rede para a discussão de propostas de valor, formalizações, estratégias de comunicação, divulgação e captação de recursos. Já o dia 21 contou com workshops e palestras sobre o universo da inovação. Na ocasião, o diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro, reforçou que o evento visa a troca de experiências e tendências sobre o mercado.

“Este encontro é um espaço de troca, onde é possível compartilhar experiências e aprender uns com os outros sobre a cultura da inovação. A expectativa é que, ao sair daqui os participantes tenham uma nova perspectiva de como desenvolver inovação dentro do ecossistema em que estão inseridos, pois apenas juntos será possível construir um futuro mais humano, inteligente e inclusivo”, disse Estanqueiro.

O diretor-presidente da Fundect, Márcio Araújo, a gerente do Linving Lab MS, Leandra Costa, e o diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanquerio, abriram 4º Encontro da Rede Living Labs Brasil

A primeira palestra do dia foi com o membro do Conselho Deliberativo do Sebrae/ MS e diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), Márcio de Araújo Pereira. De acordo com ele, o protagonismo dos envolvidos nos ecossistemas de inovação é fundamental para que, de fato, os projetos “saiam do papel”.

“O ambiente de inovação é o lócus onde se articula e se trabalha com pessoas para o crescimento comum. Quando se fala de comunidades de inovação, fala-se de pessoas, porque é possível disponibilizar recursos nos ambientes de inovação, mas quem de fato irá conduzir as ações são elas. Quem inova são as pessoas, em conjunto com as universidades e as comunidades”, pontuou o diretor-presidente da Fundect.

O conselheiro do Sebrae/MS e ex-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Marcelo Turine, também compareceu ao evento, ratificando a importância da conexão entre academia e o mercado da inovação. Ainda como parte da programação, para repensar a relação dos espaços Livings Labs com a comunidade, a arquiteta e especialista do Cidades e Comunidades Inteligentes, Abertas e Ágeis (OASC), Margarida Campolargo, apresentou a palestra “Participação Cívica em Ambientes Urbanos: os Living Lab e Novas Formas de Experimentação”.

O conselheiro da Sebrae/ MS, Marcelo Turine também esteve presente no segundo dia do encontro

“Os Living Labs são mais do que apenas um espaço para experimentação, eles possibilitam encontrar de uma forma produtiva soluções, processos e projetos para o futuro”, explica a arquiteta e especialista da OASC. “Hoje muito se fala dos territórios inteligentes, mas eles só podem existir quando trabalhamos com o engajamento da população, porque trabalhar com inovação é trabalhar com pessoas”, continua.

Em busca de soluções e inspiração para desenvolver o seu próprio espaço de inovação, o Sistema Famasul foi uma das instituições presentes no encontro. “O espaço de inovação da Famasul foi criado faz pouco tempo, em dezembro de 2024. Nós estamos produzindo projetos de inovação para o próprio Sistema Famasul. Viemos participar do encontro hoje para entender como é esse cenário dentro do estado, já que estamos iniciando agora o processo no nosso departamento”, explica o representante do Sistema Famasul no encontro, Wellington Matsumoto Ramos.

Mais de 80 pessoas, entre representantes de laboratórios de inovação de todo país, empresários de negócios inovadores como startups, acadêmicos e demais interessados na área estiveram presentes no segundo dia

Living Lab MS

Criado em 2016, o Living Lab MS do Sebrae/MS é o espaço de inovação no segmento dos livings labs aberto a mais tempo no Brasil em funcionamento. A realização do encontro no Living Lab MS reforça o preparo do ambiente para atender à crescente demanda de inovação que acontece no estado, e se estende para todo o Brasil.

Mato Grosso do Sul tem um cenário importante no que diz respeito a existência de projetos inovadores, como as startups. Foram mapeadas cerca de 350 startups em 26 municípios do estado. Mais de 300 destas são atendidas ativamente pelo ambiente de inovação, que conecta todas as áreas de Mato Grosso do Sul.

O Living Lab MS está localizado na Rua Brasil, nº 205, bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Para mais informações, e: livinglabms.com.br ou entre em contato pela Central de Relacionamento do Sebrae, no número 0800 570 0800.

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