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Os pequenos e médios negócios foram protagonistas na 9ª Reunião dos Ministros da Indústria do BRICS, realizada na quarta-feira (21), em Brasília (DF). No evento, os países-membros lançaram o Plano de Ação 2025–2030 para pequenas e médias empresas (PMEs), além do relatório “Transformação Digital na Era da Inteligência Artificial”, com políticas de capacitação para o setor.
O plano de ação é a primeira iniciativa do tipo aprovada pelo bloco. A Declaração Conjunta do BRICS destacou também a importação da inclusão produtiva, da inovação tecnológica e da reindustrialização sustentável dos países-membros.
“O caminho é mais multilateralismo, mais comércio, o caminho é diálogo. Isso é o que se exercitou hoje o dia todo”, relatou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. “Se discutiu o apoio às pequenas empresas, o o delas à inteligência artificial, à digitalização. Enfim, foi uma reunião proveitosa”, avaliou.
O ministro do Empreendedorismo, a Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, destacou a criação de um grupo de trabalho para permitir uma atuação coordenada. “A criação deste grupo de trabalho no âmbito da nova revolução industrial é um marco estratégico que nos permitirá ampliar o intercâmbio de experiências em torno da economia global”, afirmou.
Avanço sustentável
Atualmente, 90% das empresas nos países-membros estão classificadas como pequenas e médias. Para o gerente da Assessoria Internacional do Sebrae, Vinícius Lages, a inclusão das PMEs na pauta do BRICS torna o setor ainda mais relevante.
O que se busca é inovar, ter empregos, uma transição justa. A gente está vivendo um conjunto de desafios geopolíticos e econômicos mundiais. Os pequenos negócios são a maioria dos agentes econômicos dentro do BRICS, no ponto de vista de números. Eles importam e chamam atenção dos entendimentos acordados nessa reunião do BRICS.
Vinícius Lages, gerente da Assessoria Internacional do Sebrae.
O encontro também divulgou o lançamento do Hub de Conhecimento de Startups e o Fórum de Alto Nível sobre Inteligência Artificial, em parceria com a China. A agenda pontuou ações de práticas industriais voltadas à economia circular, ecodesign, eficiência energética e uso responsável dos recursos naturais.
“Os pequenos negócios estão dentro dessa categoria, de uma base da pirâmide social. Estamos, portanto, considerando que foi um avanço muito grande a integração dessa nossa pauta na reunião do BRICS”, completou Vinícius.
]]>A prática de um novo modelo econômico em que a natureza seja protegida e priorizada foi o destaque no primeiro dia do Inova Amazônia Summit, nessa quarta-feira (21). O maior evento do setor de inovação e bioeconomia da região reúne startups, especialistas e líderes envolvidos no desenvolvimento de negócios sustentáveis no bioma amazônico em Macapá (AP) até a próxima sexta-feira (23).
Na abertura, o presidente do Sebrae, Décio Lima, ressaltou que a ocasião é uma grande oportunidade para mostrar ao mundo uma forma saudável de desenvolver a economia seguindo o exemplo da região.
O mundo precisa olhar para o processo econômico saudável da Amazônia. Estamos vivendo uma grande oportunidade. Temos a Amazônia, seis biomas e um povo que tem uma gigante criatividade, que nos tirou do atraso da fome e da miséria e está nos consolidando como a oitava maior economia do mundo. Não somos nós que estamos destruindo a natureza. Somos um modelo para a economia no mundo.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
Além da sustentabilidade, a inclusão e a inovação são fundamentais, segundo o presidente do Sebrae, para que seja promovida uma economia mais justa. “Ao reunir esses conceitos, temos que ter clareza que eles trazem qualidade de vida, longevidade. Isso deve ser para todos. Não podemos ter um mundo inovador, sustentável, globalizado e convivermos com 750 milhões de seres humanos na fome”, ressaltou.
O Inova Amazônia Summit está alinhado ao programa Inova Biomas, do Sebrae, e desempenha um papel no desenvolvimento da bioeconomia na região amazônica. O evento atua como catalisador para inovações e colaborações, além de ser uma vitrine de soluções do setor.
A iniciativa também busca amplificar os impactos positivos da COP30, que será realizada em Belém (PA), em novembro deste ano. O diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick, exaltou a realização do evento na capital amapaense. “É do Amapá para o mundo. Daqui virá um jeito novo de fazer as coisas, onde a vida, as pessoas e a natureza são a grande força”, defendeu.
Devemos pensar grande, pois dá o mesmo trabalho de pensar pequeno. Isso nos dá muito mais entusiasmo, que nos faz extrapolar os nossos limites, criar, inovar e fazer as coisas diferentes e melhor. Todas as instituições estão aqui por uma causa: o pequeno negócio.
Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae.
Durante o evento, também ocorreu a entrega de certificados de Indicação Geográfica (IG) para as Cooperativas de Produtores de Abacaxi de Município de Porto Grande e do Açaí do Arquipélago do Bailique e a de um convênio para funcionamento da Faculdade Sebrae no estado e um termo de compromisso para a criação de um polo de gastronomia da entidade. O evento contou com a participação do governador Clécio Luis, o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, José Zeferino Pedroso, e do presidente do Conselho Deliberativo Sebrae AP, Josiel Alcolumbre.
A COP30 foi tema de painéis contaram com a participação de integrantes do Sebrae – Vinícius Lage (gerente da Unidade Internacional) e Maria Domingas Paulino (diretora-técnica do Sebrae Pará) –, que debateram sobre a inovação e a identidade do povo amazônico.
Programação
Durante o Inova Amazônia Summit, o público presente poderá participar de palestras e painéis sobre inovação e sustentabilidade e realizar networking estratégico com grandes nomes da bioeconomia e do empreendedorismo. Os participantes terão ainda o à exposição de tecnologias e bioprodutos inovadores para o desenvolvimento sustentável e oportunidades reais de negócios e investimentos para impulsionar seus projetos. Figuras com Carlinhos Brown, Miguel Falabella e Helena Bertho (Nubank) estão confirmadas.
A programação conta também com apresentações de artistas locais e nacionais, expressões artísticas indígenas como pintura corporal e pintura em tela ao vivo. O público em geral participará ainda de uma experiência imersiva na bioeconomia inovadora proporcionada pelas “Rotas da Inovação”, percursos cuidadosamente selecionados para que os participantes possam conhecer de perto ações inovadoras e sustentáveis realizadas na região.
]]>As inscrições para a 12ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ) seguem abertas até 9 de junho. Para se inscrever, basta ar o site da premiação, preencher os dados de cadastro e criar e senha. Em seguida, a inscrição segue duas etapas: após salvar o trabalho no sistema, é necessário enviá-lo para validação, encerrando o processo.
Poderão participar apenas matérias que abordem temáticas relacionadas ao universo do empreendedorismo no Brasil, com foco nos pequenos negócios. Saiba mais orientações para a inscrição nas categorias principais do PSJ:
No caso das inscrições na categoria especial Jornalismo Universitário, os estudantes devem seguir as mesmas orientações apresentadas de acordo com a modalidade do trabalho (texto, áudio, vídeo ou foto). Somente podem concorrer nesta categoria conteúdos jornalísticos desenvolvidos como prática acadêmica dentro de disciplinas do curso de graduação, que tenham sido publicados em veículos laboratório da universidade.
Nas categorias principais, cada profissional poderá concorrer com, no máximo, três trabalhos, sem limitações de inscrições por veículo. Já na categoria de Jornalismo Universitário, os estudantes poderão concorrer com até três trabalhos. No entanto, não há limite de inscrições por instituição de ensino.
Para participar, os conteúdos jornalísticos precisam ter sido veiculados entre 3 de junho de 2024 e 8 de junho de 2025. Portanto, o prazo permite a produção de matérias ainda durante o período de inscrição.
Caminho até a premiação
Assim como nos anos anteriores, a 12 ª edição será realizada em três etapas: a primeira, em nível estadual, classificará os concorrentes para a etapa regional, que definirá os finalistas da etapa nacional.
Na etapa nacional, os vencedores das categorias Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo serão premiados com um notebook. Dentre os quatro, será selecionado o vencedor do Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo, que receberá também um celular de última geração – mesmo prêmio que será ofertado ao ganhador da categoria especial de Jornalismo Universitário.
PSJ em tópicos
As inscrições seguem abertas até o dia 9 de junho. Os detalhes do regulamento podem ser conferidos no site da premiação.
O segundo dia do Esquenta Sebrae — Semana do MEI, realizado nesta quarta-feira (21), foi marcado por grandes histórias, provocações e muitos insights para quem empreende ou sonha em transformar a própria realidade por meio do trabalho. A jornalista Rita Batista, com carisma e alegria, conduziu a conversa ao lado de convidados que traduzem na prática a potência do microempreendedorismo brasileiro.
Rick Chesther foi a grande voz da noite. Ex-ambulante que vendia água nas praias de Copacabana até os 40 anos, ele se tornou um dos maiores palestrantes do país, autor de best-seller e convidado até para se apresentar em Harvard. O que muitos talvez não saibam é que, em 2010, ele foi aluno da Semana do MEI, promovida pelo Sebrae.
Ele compartilhou uma dica valiosa para quem, como ele, deseja alcançar outros patamares na vida: “Perceba um Sebrae que está na porta da sua casa, em qualquer parte deste país, e se coloque na condição de aprendiz, assim como eu me coloquei. Nós temos a mania de sair da condição de aprendiz quando começamos a crescer, começamos a ter o nosso negócio, começamos a nos considerar formados. E se você achar que você está pronto, você já começou a perder para si mesmo”.
Em sua fala, Rick comentou diversas vezes que não escolheu como nasceu e viveu a infância, mas percebeu que podia escolher como queria seguir o resto da vida e isso, confessou, fez toda a diferença.
Eu tive o atrevimento de não desistir.
Rick Chesther, palestrante.
Com frases impactantes como “não jogue fora a sua caixa de isopor” e “não desista de alcançar seus R$ 10”, Rick reforçou que o caminho do sucesso a pela renúncia, prática, resiliência e mentalidade estratégica. A trajetória de Rick não se construiu da noite para o dia. Ele detalhou sua metodologia de transformação pessoal ao listar a vida que se deseja ter, identificar o que o afasta desse cenário e abrir mão de tudo que o impede de avançar.
“Tinha o sonho de comer carne, de ter um tênis e abri mão de sair, de dançar, de me distrair. Eu mudei meus hábitos, mudei meu ambiente. Decidir é a primeira etapa, depois vem a renúncia e o foco na execução. ar o processo é o verdadeiro diferencial”, argumentou. Segundo ele, o Sebrae foi peça-chave nesse caminho. “Se você não sabe a diferença entre ter um produto e oferecer uma solução, procure o Sebrae.”
Crescer com estrutura
O cineasta piauiense Thiago Emérito também dividiu sua jornada durante o bate-papo. Filmmaker há quase dez anos, Thiago trabalha com cinema, documentários, vídeos publicitários e redes sociais. Ao buscar a formalização como MEI, descobriu no Sebrae um parceiro fundamental. “Fui em busca de informação para entender como funcionava o MEI, como abrir, quais impostos pagar. Participei de rodadas de negócio, fechei contratos e fui reconhecido pelo meu trabalho.”
Thiago destacou que trabalhar sozinho exige organização extrema. “Filmo, edito, às vezes escrevo roteiro. Precisei dizer muitos ‘nãos’ para conseguir crescer e hoje trabalho com duas agências de publicidade”, exemplificou. Para ele, ar crédito e investir em equipamentos e capacitação seriam os próximos os.
Hoje não estou brigando com o teto do MEI, mas quero crescer com estrutura. Quero fazer mais vídeos com a mesma qualidade ou melhor.
Thiago Emérito, cineasta.
Rita Batista costurou o encontro com provocações valiosas. “Quando o sujeito ou ‘a sujeita’ bota a cara no seu negócio, as coisas mudam. A câmera, o CNPJ, as notas, tudo isso pode parecer assustador, mas é aprendizado. Quem é criativo também precisa dominar o básico. E quem não é o melhor, pode se tornar o melhor.”
Ela também chamou atenção para as palavras de Rick sobre pensamento estratégico, ferramentas e inovação como forças fundamentais do crescimento. “Buscar conhecimento é a maior diferença entre seguir no mesmo lugar ou alcançar o extraordinário”, sentenciou.
Ative o mindset empreendedor
Com uma abordagem técnica, afetiva e irreverente, Jéssica Sena, analista de inovação do Sebrae, trouxe reflexões poderosas sobre como conectar o mundo das startups com a realidade dos MEIs. “Inovação não está só na tecnologia ou em grandes plataformas. Ela mora na redução de desperdícios, no controle de custos, no aumento de clientes, na escolha estratégica de um canal de venda. Está em medir a porção certa de comida, em pesar bem um produto, em usar o WhatsApp para se comunicar com o cliente. Inovar é transformar algo simples em algo que faz diferença.”
Para Jéssica, Rick representa muito bem a mentalidade inovadora: “Ele escolheu dar certo. A inovação dele foi estar atento às oportunidades, mudar a mentalidade, buscar conhecimento e aplicar. Ele não só sonhou, ele fez. Isso é o que o universo das startups chama de mindset empreendedor.”
Ela também indicou programas e conteúdos disponíveis no Sebrae que ajudam a despertar a criatividade e transformar ideias em ação, como o Up Digital, o Decola MEI e a Jornada da Criatividade. “Todos somos criativos. A gente só precisa reencontrar essa habilidade que perdemos ao longo da vida e ativá-la.”
Programação
Se você perdeu a transmissão do segundo dia do Esquenta Sebrae, a conversa já está disponível no canal do Sebrae no YouTube. O último dia de Esquenta é nesta quinta-feira (22), a partir das 18h – acompanhe ao vivo uma conversa sobre organização financeira e o a crédito. Até lá!
Semana do MEI
De 26 a 30 de maio, o Sebrae promove em todo o Brasil ações presenciais na Semana do MEI. Já os eventos on-line, com duração de 1h, fazem parte da agenda do Esquenta Semana do MEI, que termina dia 22 de maio, quando o Sebrae trará especialistas para falar sobre finanças e o a crédito, focando na sustentabilidade do negócio.
A Semana do MEI está em sua 16ª edição e já soma mais de 3 milhões de clientes atendidos nos últimos anos. A programação tem atividades sobre comportamento empreendedor, planejamento para formalizar ou decolar seu negócio, orientações para crédito, gestão financeira, inovação, transformação digital, atendimento ao cliente, como vender mais e melhor, marketing e muito mais.
]]>O segundo dia da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, conhecida como Marcha dos Prefeitos, mostrou como a união regional pode fazer a diferença no desenvolvimento territorial. No evento, as prefeituras de Itanhandu (MG), Divinópolis (MG) e Tianguá (CE) contaram como a parceria com outros municípios e suas lideranças têm gerado transformações na realidade local. As experiências foram apresentadas durante o “Prefeituras que Inspiram: Empreendedorismo como Estratégia de Desenvolvimento Territorial”, organizada pelo Sebrae.
As prefeituras integram a estratégia Territórios Empreendedores desenvolvida pelo Sebrae que tem como objetivo para fortalecer as lideranças locais em diferentes esferas, promovendo um ambiente colaborativo e favorável ao desenvolvimento econômico regional sustentável, com ênfase nos pequenos negócios. O gerente de Desenvolvimento Territorial do Sebrae Nacional, Jeconias Rosendo, disse que a implementação de um modelo de governança é capaz de potencializar as riquezas e os atrativos do território, garantindo mais oportunidades de desenvolvimento.
O município de Divinópolis (MG), com 250 mil habitantes, integra o Território Empreendedor Novo Oeste junto com outras 18 cidades do centro-oeste de Minas Gerais. De acordo com a vice-prefeita da cidade, Janete Aparecida, cada município, independentemente da quantidade de habitantes, tem seu valor e pode contribuir para o desenvolvimento regional.
Se os nossos problemas são parecidos, as soluções também podem ser e, mais, podem ser compartilhadas.
Janete Aparecida, vice-prefeita de Divinópolis.
Durante o , o prefeito de Tianguá (CE), Alex Nunes, contou como a cidade foi impactada ao fazer parte do Território Empreendedor da Serra da Ibiapaba. Com 81 mil habitantes, o município se destaca pela agricultura e pelo turismo. De acordo com o gestor municipal, a relação entre os prefeitos mudou com a visão de territorialidade. “Antes não tinha essa união. Cada um queria puxar só para o seu lado e hoje em dia nós estamos unidos pela associação. O Sebrae tem nos ajudado a enxergar o que temos de melhor”, comentou.
O prefeito de Itanhandu (MG), Paulo Henrique Monteiro, conhecido como Paulinho, por sua vez, compartilhou a importância do apoio do Sebrae para melhorar a gestão pública. O município do sul de Minas Gerais é um dos integrantes do Território Empreendedor Mantiqueira de Minas. “O Sebrae trouxe aquilo que nós mais precisávamos: capacitação e visita técnica. De maneira ampla, temos profissionalizado os serviços públicos do município”, destacou.
Atenção aos pequenos produtores
Os prefeitos e prefeitas, como também outros gestores públicos presentes na Marcha dos Prefeitos, também tiveram a oportunidade de conhecer o Hub da Agricultura Familiar, em construção pelo Sebrae para apoiar pequenos produtores. Inicialmente o projeto está em implantação em municípios de Pernambuco, como São José do Egito, e deve ser alcançar outros estados.
A proposta da iniciativa foi apresentada pela consultora do Sebrae Nacional, Fabrine Schwanz, durante o “Desenvolvimento Municipal e Compras Públicas: Convergência por um Brasil Mais Eficiente”. Segundo ela, a ideia é que a sala do empreendedor nos municípios concentre soluções voltadas para os agricultores familiares, oferecendo serviços que estimulem o produtor a ar o mercado público, como o fornecimento de merenda escolar, por exemplo. A consultora explicou como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentação (PAA) favorecem a agricultura familiar.
]]>Com energia, representatividade e muitas trocas, o primeiro dia do Esquenta Sebrae — Semana do MEI reuniu nessa terça-feira (20) grandes nomes para discutir os desafios e as oportunidades de quem escolheu empreender por conta própria. Conduzido com carisma e irreverência por Rita Batista, jornalista e apresentadora de programas como “Saia Justa” (GNT) e “É de Casa” (TV Globo), o bate-papo contou com a influenciadora e empresária Camila Coutinho, o especialista do Sebrae Ivan Tonet e a esteticista e micropigmentadora Fabrícia Azaria, microempreendedora individual (MEI) convidada para contar sua experiência e inspiração.
Mais do que uma abertura de programação, o evento foi uma verdadeira celebração do empreendedorismo que pulsa no Brasil. Hoje, o país contabiliza cerca de 15 milhões de microempreendedores individuais, um exército de pessoas que movimenta a economia, gera renda e transforma realidades. O MEI é muito mais do que um regime tributário simplificado, é a porta de entrada para formalização, o a crédito, organização financeira e crescimento. E foi essa potência que o Esquenta Sebrae veio reconhecer, valorizar e impulsionar.
Camila Coutinho, com seus quase 20 anos de experiência na internet e uma trajetória marcada por criatividade e inovação, compartilhou como o empreendedorismo sempre esteve presente em sua vida, mesmo antes da criação de sua marca de beleza, a GE Beauty. “Eu comecei com 18 anos, e já me deparei com as burocracias e os monstrinhos do que você tem que fazer”, contou. Ela destacou o papel fundamental de seu pai nesse processo.
Ele foi meu Sebrae, meu ‘sepai’. Me guiou na profissionalização do meu trabalho desde o início, me ensinou sobre a importância de registrar marca, abrir empresa, entender o que era PF e PJ.
Camila Coutinho, empreendedora.
Com franqueza e bom humor, Camila compartilhou os bastidores de sua trajetória. “Tinha dia que eu fazia tudo: criava o post, vendia pro anunciante, emitia nota fiscal — de papel! — e ainda escrevia o texto. Chegou uma hora que eu travei e comecei a chorar no meio da tarde. Foi quando percebi que precisava delegar para crescer.”
Para ela, formalizar um negócio não é apenas uma exigência burocrática, mas um ato de valorização do próprio trabalho. “A formalização é importante para encarar seu negócio com a importância que ele tem. Você entra numa trilha de crescimento que pode te levar a lugares que você nem imaginou”, afirmou. A influenciadora ainda destacou como o uso das tecnologias e das redes sociais pode ser estratégico para quem está começando.
Hoje dá pra fazer muito com pouco. Com as ferramentas digitais gratuitas, você consegue crescer de forma saudável.
Camila Coutinho, empreendedora.
Rita Batista, que assumiu a apresentação do evento com sua energia esfuziante e bom humor, relembrou sua ligação com a história do MEI na Bahia. “Lancei o MEI na Bahia em 2010! Foi um evento simbólico e emocionante, a gente entregava o CNPJ para os empreendedores em mãos, com muita festa!”, contou, empolgada. Ela trouxe ainda uma visão cheia de empatia sobre os desafios enfrentados por quem empreende. “A gente vive equilibrando todos os pratos ao mesmo tempo e, mesmo assim, acha que não está fazendo o suficiente. Meu recado é: não seja tão severa com você. Tenha coragem, tenha orientação de quem entende, que é o Sebrae.”
A apresentadora também sublinhou a importância de conhecer as ferramentas que estão à disposição dos MEIs. “O Sebrae está aqui para te mostrar os caminhos, sem julgamento. Ele sabe que você tem medo. Medo de imposto, de fazer errado. Mas ele vai com você, te pega pela mão e diz: vamos lá, você não está sozinha. E isso é de um valor imenso.”
A força do marketing pessoal
A história da sergipana Fabrícia Azaria trouxe o brilho da vida real ao bate-papo. Esteticista especializada em micropigmentação de sobrancelhas, ela contou como deixou uma carreira na área da saúde para seguir o chamado da beleza, inspirada por uma amiga e pela tradição da família.
“O MEI veio da cobrança de poder me formalizar. É o primeiro o”, disse. Fabrícia destacou o desafio de ser “eu e empresa ao mesmo tempo”, aprendendo na prática sobre gestão, divisão de finanças e marketing. Ela relatou como os cursos do Sebrae foram fundamentais em sua trajetória.
Fiz cursos de vendas, comunicação, participei de eventos de marketing. Perdi o medo de falar nas redes sociais, aprendi a trazer o cliente para perto.
Fabrícia Azaria, empreendedora.
Para Fabrícia, o marketing pessoal é essencial. “O digital trouxe meu portfólio para quem não me conhecia”, justificou. Ela também destacou a necessidade de orientação jurídica para MEIs e o desejo de ampliar sua atuação, com planejamento e ferramentas adequadas.
Operar menos e vender mais
Fechando a roda, o especialista do Sebrae Ivan Tonet apresentou uma verdadeira aula de oportunidades e estratégias para os MEIs ampliarem suas vendas e sua visibilidade. “O Sebrae tem um programa chamado Move Mais Vendas, um guarda-chuva de oportunidades para o MEI se organizar”, explicou. Ivan destacou que existem diferentes caminhos: vender para o governo, para grandes empresas privadas, operar em marketplaces ou redes sociais, e até mesmo abrir microfranquias.
Ele reforçou que mesmo com estrutura reduzida, o MEI pode “operar menos e vender mais” com ferramentas digitais, inteligência artificial e parcerias. Entre as dicas, ele enfatizou a importância de identificar o que você quer fazer, entender seu público e estudar o mercado.
O Sebrae tem cursos, consultorias, eventos. A gente está aqui para apoiar quem quer dar o próximo o.
Ivan Tonet, especialista do Sebrae.
Ele ainda sugeriu o portal Decola MEI, do Sebrae, para quem está começando.
Acompanhe a programação
O primeiro dia de Esquenta ditou o tom das conversas que ainda acontecerão nos próximos dias: uma conversa leve, inspiradora e cheia de conteúdo prático para quem empreende ou quer começar. Se você perdeu essa roda de conversa, você pode á-la no canal do Sebrae no YouTube. E hoje tem mais! Às 18h, acompanhe ao vivo o segundo dia do Esquenta Sebrae e siga se inspirando para a sua jornada empreendedora.
Semana do MEI
De 26 a 30 de maio, o Sebrae promove em todo o Brasil ações presenciais dentro da Semana do MEI. Já os eventos on-line, com duração de 1h, farão parte da agenda do Esquenta Semana do MEI, que começa antes, de 20 a 22 de maio, quando o Sebrae vai trazer grandes nomes para falar sobre tendências, inovação e como faturar muito com o seu MEI.
Confira a agenda do Esquenta Semana do MEI
A Semana do MEI está em sua 16ª edição e já soma mais de 3 milhões de clientes atendidos nos últimos anos. A programação tem atividades sobre comportamento empreendedor, planejamento para formalizar ou decolar seu negócio, orientações para crédito, gestão financeira, inovação, transformação digital, atendimento ao cliente, como vender mais e melhor, marketing e muito mais.
]]>O maior encontro do ecossistema de empresas inovadoras da Região Amazônica começa nesta quarta-feira (21), às 14h, em Macapá (AP). Até sexta-feira (23), a terceira edição do Inova Amazônia Summit reúne, na sede do Sebrae local, empreendedores, especialistas e líderes envolvidos no desenvolvimento de negócios sustentáveis. O presidente do Sebrae, Décio Lima, e o diretor-técnico Bruno Quick estarão presentes no evento. Após a cerimônia de abertura, os dirigentes concederão uma entrevista coletiva aos jornalistas.
Inovação, sustentabilidade, tecnologia e inclusão são conceitos que não tem mais volta. O encontro é uma oportunidade para conscientizar a sociedade sobre a importância de integrar sustentabilidade e desenvolvimento econômico, além de posicionar a região amazônica e o Sebrae como um dos principais articuladores de eventos preparativos para a COP30.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
Durante os três dias do Inova Amazônia, o público presente poderá participar de palestras e painéis sobre inovação e sustentabilidade e realizar networking estratégico com grandes nomes da bioeconomia e do empreendedorismo. Os participantes terão ainda o à exposição de tecnologias e bioprodutos inovadores para o desenvolvimento sustentável e oportunidades reais de negócios e investimentos para impulsionar seus projetos.
O evento é uma promoção do Sebrae em parceria com o Governo do Estado do Amapá. A programação completa está disponível no site oficial e as inscrições podem ser feitas gratuitamente.
Serviço
Abertura do Inova Amazônia Summit
Local: Sede do Sebrae Amapá – Avenida Ernestino Borges, 740, Julião Ramos, Macapá (AP)
Quando: quarta-feira (21), às 14h
Empreendedoras de todo o Brasil podem se inscrever no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios (PSMN) 2025 até o dia 15 de junho. O Prêmio possui cinco categorias para contemplar diferentes negócios liderados por mulheres: Pequenos Negócios, MEI, Produtora Rural, Ciência e Tecnologia e Negócios Internacionais.
Podem participar empreendedoras com mais de 18 anos, proprietárias de negócios formalizados até janeiro de 2024. A iniciativa tem como objetivo reconhecer o trabalho de mulheres empreendedoras e inspirar outras a investirem em seus sonhos e no próprio potencial.
Até chegar ao grande prêmio, as empreendedoras am pela etapa estadual, regional e, por fim, a nacional. A divulgação das vencedoras está prevista para o fim de outubro. Dúvidas na hora de fazer a inscrição? Confira abaixo um o a o detalhado para preencher o formulário da premiação e transformar a sua jornada empreendedora:
Premiação
Na etapa nacional serão premiados os três primeiros lugares de cada categoria, que receberão de R$ 10 mil a R$ 30 mil, capacitação do Empretec e mentoria on-line (para as primeiras colocadas). Os valores dos prêmios sofrerão a retenção dos impostos e contribuições, conforme legislações aplicáveis em vigor, será reado às premiadas o valor líquido após retenção.
]]>Começa amanhã (21), em Macapá, o maior evento de bioeconomia da região amazônica, reunindo empreendedores, especialistas e líderes envolvidos no desenvolvimento de negócios sustentáveis e da inovação no bioma amazônico. Trata-se do Inova Amazônia Summit 2025, que acontece até sexta-feira (23), na sede do Sebrae em Macapá. O evento é uma promoção do Sebrae em parceria com o Governo do Estado do Amapá.
Durante os três dias do Inova Amazônia, o público presente poderá participar de palestras e painéis sobre inovação e sustentabilidade e realizar networking estratégico com grandes nomes da bioeconomia e do empreendedorismo. Os participantes terão ainda o à exposição de tecnologias e bioprodutos inovadores para o desenvolvimento sustentável e oportunidades reais de negócios e investimentos para impulsionar seus projetos.
A programação conta também com apresentações de artistas locais e nacionais, expressões artísticas indígenas como pintura corporal e pintura em tela ao vivo. O público em geral participará ainda de uma experiência imersiva na bioeconomia inovadora proporcionada pelas “Rotas da Inovação”, percursos cuidadosamente selecionados para que os participantes possam conhecer de perto ações inovadoras e sustentáveis realizadas na região.
Os interessados poderão escolher entre três rotas: a rota Marabaixo, uma celebração da riqueza cultural e do potencial produtivo do Amapá; a rota Brilho de Fogo, que conecta ciência, inovação e identidade cultural; e, por fim, a rota Pororoca, uma experiência de conexão entre inovação e saberes ancestrais.
O Sebrae e o Governo do Estado buscam, com o Inova Amazônia, contribuir para a promoção de ambiência favorável ao empreendedorismo e desenvolvimento de negócios inovadores, mediante a proposição de políticas públicas, com ênfase à produção e transferência de tecnologias e à conquista e manutenção de mercado para os produtos e serviços amazônicos.
Para isso, será elaborada, ao final do evento, a Carta Amazônia – Edição Inova Amazônia Summit Amapá, uma compilação estratégica do debate em torno da bioeconomia e das diretrizes que devem nortear o desenvolvimento sustentável da região. O documento será disponibilizado à sociedade e entregue formalmente pelo Sebrae Amapá, juntamente com o Relatório do Inova Amazônia Summit, ao Sebrae Nacional, ao Governo Federal, ao Governo do Estado do Amapá, bem como a instituições e entidades parceiras
A programação técnica e as visitações ocorrerão das 14h às 21h. A programação completa está disponível no site oficial e as inscrições podem ser feitas gratuitamente.
O Inova Amazônia Summit é uma realização do Sebrae e do Governo do Estado do Amapá, com apoio dos parceiros Conselho Nacional das Fundações de Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Grupo Equatorial, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Grupo Rede Amazônica e Fundação Rede Amazônica, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi e Senai Amapá), Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Sebrae Play, Mariza Alimentos, Lan Telecom, Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec), Comunidade Tucuju Valley e Instituto Amazônia +21.
]]>O prato típico Carne de Onça, da região de Curitiba (PR) – que nada tem de relação com a proteína do felino – teve o reconhecimento como Indicação Geográfica (IG) concedido nesta terça-feira (20) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O produto ricamente temperado e servido cru nos bares e restaurantes da capital paranaense recebeu o selo de Indicação de Procedência. No total, são 134 registros em todo o país, sendo 105 Indicações de Procedência e 29 Denominações de Origem, além de outras 10 estrangeiras.
“A Indicação Geográfica vai nos ajudar a proteger a receita, valorizar o produto e, com certeza, vai aumentar a geração de renda para os estabelecimentos de gastronomia da cidade”, ressalta o presidente da Associação Amigos da Onça, Sérgio Medeiros.
Hoje, inclusive, vai ter uma comemoração muito especial, é claro que em um dos bares participantes da associação para comemorar a importante conquista.
Sérgio Medeiros, presidente da Associação Amigos da Onça
A origem do nome “Carne de Onça” estaria no hálito forte – o “bafo de onça” – deixado pela carne crua ou pelo consumo da carne in natura que estaria próximo aos hábitos alimentares da onça. A base do prato é a broa de centeio, que também já conquistou Indicação Geográfica. A fatia da broa é coberta com carne moída bovina fresca, servida com cebola branca e cebolinha verde picadas, temperos, azeite extra-virgem, sal e pimenta a gosto.
Os primeiros registros do produto são da década de 1940, que se popularizou a partir da década seguinte. Atualmente a iguaria é servida em toda a capital. Desde 2014, ocorre o Festival de Carne de Onça, com a participação de diversos bares e restaurantes e traz impactos positivos na economia local, especialmente para o setor do turismo. Em 2016, a Carne de Onça se tornou Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da Cidade de Curitiba.
De acordo com o presidente da Associação, a participação do Sebrae foi fundamental para que o registro fosse concedido. “Nós, enquanto associação, não conseguiríamos fazer toda essa documentação de forma correta, de forma técnica. Então, tivemos uma consultoria que ficou conosco por quase um ano”, afirma Sérgio Medeiros.
A coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae, Hulda Giesbrecht, ressalta o potencial que a Indicação Geográfica pode proporcionar para a economia local. “A iguaria já tem relevância internacional, porque está entre 10 melhores pratos de carne crua do mundo. A Indicação Geográfica terá um papel de fortalecer ainda mais a reputação do produto e promover a abertura de novos mercados”, comenta.
Indicações Geográficas
Com a Carne de Onça, o Paraná chega a 18 Indicações Geográficas. Soma-se ao produto, o urucum de Paranacity; cracóvia de Prudentópolis; mel de Ortigueira; queijos coloniais de Witmarsum; cachaça e aguardente de Morretes; melado de Capanema; cafés especiais do Norte Pioneiro; morango do Norte Pioneiro; vinhos de Bituruna; goiaba de Carlópolis; mel do Oeste do Paraná; barreado do Litoral do Paraná; bala de banana de Antonina; erva-mate de São Matheus; camomila de Mandirituba; uvas finas de Marialva e broas de centeio de Curitiba. O estado ainda possui 11 territórios vinculados a produtos típicos em análise pelo INPI.
As Indicações Geográficas (IG) são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas possuem duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.
O sistema de Indicações Geográficas promove os produtos e sua herança histórico-cultural, que é intransferível. Essa herança abrange vários aspectos relevantes: área de produção definida, tipicidade, autenticidade com que os produtos são desenvolvidos e a disciplina quanto ao método de produção, garantindo um padrão de qualidade. Tudo isso confere uma notoriedade exclusiva aos produtores da área delimitada.
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